Chico Olavo: um gigante de coração

Data: 06/09/2025
Chico Olavo era uma figura humana gigante, dono de um coração imensurável. Seu maior “defeito”, se é que assim se pode dizer, era ser prestativo. Servir ao próximo não era apenas uma virtude: era sua missão. Se fosse alguém da família, então, ele considerava um dever sagrado.
Conversador nato, bom de papo, adorava pegar a estrada. Qualquer destino era motivo para viajar, e ele era um exímio motorista.
A política era sua grande paixão. Conhecia o Rio Grande do Norte como poucos: cada canto, cada recanto. Participou de campanhas eleitorais, assessorou grandes políticos, ajudou a construir vitórias, e disso se orgulhava, com razão.
Quem teve o privilégio de conhecê-lo sabe: Chico era uma pessoa extraordinária. Um daqueles amigos que se contam nos dedos da mão.
Hoje, Chico Olavo já não está entre nós. Para alguns, ele se foi; para sua família, não. Continua vivo: nas memórias, nas lembranças, no amor eterno que o tempo não apaga, que a distância não diminui.
Mas a saudade cresceu. Saudade do pai carinhoso, do homem que tanto representou para seus filhos, para todos nós.
O amor que ele tinha pelos filhos, fruto de sua união com Titita, como carinhosamente chamava Letícia, era algo lindo de ver. Como tratava sua família com doçura! Por eles, fez tudo: acalentou-os no berço, brincou na infância, guiou-os na adolescência, cuidou até quando não pôde mais.
Quanto ele fez por eles! Quanta dedicação! Carinhosamente os chamava de Lela, Guga, Nana e Sidinho.
Disso tudo, eu fui testemunha.
Chico Olavo, neste sábado chuvoso, nublado pela sua ausência, estamos aqui – eu e sua filha caçula – relembrando que, neste mesmo dia, em 1945, você nasceu. Se estivesse conosco, celebraria 80 anos de vida, espalhando alegria como sempre.
As turbulências passaram. Ficaram os sentimentos, a falta imensa, o lamento pela sua partida precoce, naquele 11 de novembro de 2006, aos 62 anos.
Agora, resta o registro… e a saudade.
Chico Olavo, até sempre!
