Assis Marinho: uma referência para a cultura potiguar

Autor(a): Nélio Silveira Dias Júnior

Data: 13/09/2020

Esse paraibano, norte-rio-grandense de coração, que ainda criança veio morar aqui, revolucionou a pintura potiguar, com seus quadros em giz de cera, reproduzindo imagens barrocas, com realce para São Francisco de Assis.

Autodidata, expôs em vários lugares do Brasil e em diversos países: Portugal, Espanha, Itália. Colecionador de vários prêmios no Rio Grande do Norte, também tem quadro em aquarela e a óleo.

Fugido da seca paraibana, retrata, com perfeição e sentimento, o sertão nordestino. Todavia, encara outros temas do cotidiano.

Abaixo, um exemplo, de sua obra. Um palhaço triste. Esta imagem parece dizer que a alegria não é constante e até os mais alegres, em certos momentos, perdem essa condição. Ou simboliza mesmo o que Lima Barreto disse “o que nos dá o sentido real e profundo da vida é a desgraça…”. De qualquer forma, o certo é que “assim como toda felicidade é passageira, nenhum sofrimento será eterno”.

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