Vatenor de Oliveira: o pintor dos cajus
Data: 04/12/2021
Vatenor, artista plástico, nasceu em Natal em 1953. Descobriu a pintura no Rio de Janeiro, onde morou e vivenciou a agitação artística do país. Mas, certamente, foi aqui onde encontrou a sua maior inspiração: o caju.
O cajueiro é uma árvore típica e abundante do Rio Grande do Norte, espalhada no seu litoral pelos índios potiguares que aqui habitaram.
Vatenor participou de inúmeras exposições, coletivas e individuais, no Brasil e no exterior, principalmente em Nova York, onde também morou.
Vatenor na sua pintura revela a presença viva da sua infância vivida no Rio Grande do Norte, nas praias da Redinha e de Genipabu. É também a sua pintura a expressão de amor do homem à sua terra natal (Augusto Rodrigues).
Em Igapó, onde foi criado, Vatenor teve contatos com os cajueiros e com o caju ficou embevecido. Atualmente, ali, nada mais tem, sacrificados para urbanização do local, mas, hoje, ressurgem tão vivo e tão belo na pintura do artista.
Em terra potiguar, o cajueiro reina e o seu fruto, além de maravilhoso é nutritivo. É aqui que se tem o maior cajueiro do mundo. A planta fica na Praia de Pirangi do Norte, em Parnamirim, e ocupa uma área de 8.500m². É um dos lugares mais visitados do Rio Grande do Norte. Cartão postal do Estado.
O caju aparece nas terras potiguares em janeiro. Traz consigo os sonhos, que se renovam a cada começo do ano. Simboliza o verão e o início do veraneio, estação da alegria.
Nas pinturas de Vatenor, os cajus são retratados, com cores vivas e marcantes, descortinando a beleza. O artista assim se notabilizou , o que faz dele um pintor diferenciado, pois, com esse tema, diversifica suas telas, sem ser enfadonho e repetitivo.
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